A quase dois meses do fim de 2024, Adriane Garcia refletiu sobre estes últimos 12 meses e partilhou que tem estado mais "sozinha". Depois de se ter divorciado de Tiago Alves Ribeiro ao fim de 15 anos de casamento, decisão que confirmou no início de 2022, a atriz diz estar mais "exigente" no que diz respeito à 'entrada' de pessoas na sua vida.
Em conversa com o Fama ao Minuto no Open Day Natal Auchan, que decorreu esta quinta-feira, dia 24 de outubro, em Lisboa, Adriane Garcia falou ainda sobre da maternidade, especialmente nesta fase em que é 'mãe solteira'. E acabou por deixar uma mensagem a todas as mulheres para que "juntem forças".
De recordar que a artista brasileira é mãe de um menino, Francisco, que nasceu em dezembro de 2016 e que tem em comum com o ex-marido.
Atualmente, a atriz tem em mãos um podcast, mas já tem em vista um novo projeto que espera lançar entre o final deste ano e o próximo 2025.
Como foi para si este 2024 e como tem sido esta fase depois da separação?
Tem sido um ano de descoberta. Tenho optado por estar sozinha, não entrar em relações por opção, porque quero estar comigo mesma, porque também estou muito exigente. Neste momento só entra na minha vida quem me puder dar mais do que eu própria já me dou. Estou a aprender a ser mais autónoma e isso é muito importante. É fundamental para a vida de uma mulher ser autónoma em todos os aspetos, a todos os níveis. Porque, caso contrário, facilmente podemos cair em relações que nos desgastam, relações tóxicas, relações abusivas. Se estivermos fortes connosco mesmas e se soubermos o nosso próprio valor, ninguém te o tira.
Está tudo bem se nos sentimos tristes, está tudo bem acharmos que não estamos a ser boas mães de vez em quando, acharmos que falhamos em algumas coisas. Não somos perfeitas e reconhecer os nossos erros torna-nos melhores. Desconfio sempre daquela pessoa que acha que nunca está errada
E como tem sido esta fase de ser 'mãe solteira'?
É difícil, é um desafio. Há dias bons, há dias maus. Há dias em que estou mais forte, outros em que estou mais frágil. Nunca me vou habituar a não ter o meu filho. Aprendi algumas coisas. Antigamente ficava em casa a chorar, agora estou a verbalizar mais o que passou [no Instagram] e sinto que 90% do meu público é feminino – já seu qual é o meu nicho. Fico feliz por ouvir mulheres que me mandam mensagens a dizer que sou a inspiração delas, que também passam por isso e sentem o mesmo. Tenho aberto mais o meu coração e sinto mais. Está tudo bem se nos sentimos tristes, está tudo bem acharmos que não estamos a ser boas mães de vez em quando, acharmos que falhamos em algumas coisas. Não somos perfeitas e reconhecer os nossos erros torna-nos melhores. Desconfio sempre daquela pessoa que acha que nunca está errada, porque essa pessoa, provavelmente, está errada, provavelmente, é a manipuladora, é a pessoa que vai ser um peso na tua vida. Afasta-te de pessoas que nunca pedem desculpas, que nunca acham que estão erradas, que são egocêntricas.
Portanto, essas pessoas, já sei o lugar delas. Acho que foi isso que aprendi, a dar-me mais enquanto mulher e a doar mais o que tenho. O que passei pode ajudar outras mulheres. Nas semanas em que estou sem o meu filho, aprendi que fazer desporto satisfaz-me. Por isso, se estiver triste vou fazer uma aula de bicicleta, uma aula de pilates, uma caminhada à beira Tejo, vou ligar a uma amiga que também sei que está sem o filho e vamos almoçar ou jantar… Acho que se as mulheres se juntassem mais, juntássemos as forças, mais facilmente seriamos uma potência. É tentarmos ajudar-nos mais, sermos mais amigas.
No que diz respeito a projetos profissionais, o que espera para o próximo ano?
Neste momento estou a fazer um podcast com a Gourmenu – uma marca de comida portuguesa, uma plataforma com produtos gourmet e não só. [Neste podcast] entrevisto alguns chefs de culinária famosos em que partilham algumas receitas connosco. Quero que este projeto continue a crescer e quero também lançar um outro projeto meu, que está no forno – para 2025 ou quem sabe até ao final do ano não lance, estamos a analisar.
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