Um homem de 37 anos ficou com queimaduras de terceiro grau e teve de aprender novamente a andar após um cigarro eletrónico que tinha no bolso explodir.
"Parecia que a minha perna tinha sido colocada num forno", afirmou Robert Kane, residente em Manchester, no Reino Unido. O ácido da bateria do aparelho corroeu-lhe a pele da coxa e da perna.
Durante uma ida às compras com a filha, o inglês sentiu as calças a "efervescer e a faiscar como fogo de artifício" e quer, agora, alertar as pessoas para o perigo dos cigarros eletrónicos.
Robert Kane foi levado para um hospital local pela sua irmã, onde os médicos lhe disseram que o ácido tinha corroído três camadas de pele e que era um dos piores ferimentos que já tinham visto.
"Queimou de forma tão profunda que se via o meu músculo. Foi um 11 em 10 de dor - indescritível", referiu. A recuperação obrigou a que o homem passasse 12 dias numa unidade de queimados, a receber morfina e antibióticos.
"Agora digo a toda a gente que fumar cigarros eletrónicos não vale a pena. Estão potencialmente a andar com uma bomba-relógio no bolso", alerta o homem que diz ter as "cicatrizes para o provar".
A loja onde adquiriu o cigarro eletrónico foi processada e Robert Kane foi compensado em mais de 20 mil libras (cerca de 23.872,62 euros).
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