"<span class="news_bold">Vamos ser claros, Israel não lançou esta guerra. E o povo libanês também não procurou esta guerra. Nem os Estados Unidos", afirmou o presidente norte-americano, Joe Biden em declarações ao país, esta terça-feira, pouco depois do primeiro-ministro israelita ter anunciado que vai recomendar ao seu governo a aprovação de uma proposta de cessar-fogo com o movimento xiita libanês Hezbollah, preparando terreno para o fim de quase 14 meses de combates..
Joe Biden comentou a decisão apresentada por Benjamin Netanyahu, por volta das 18h00 de hoje, confirmando que o acordo de cessar-fogo foi aprovado e entra em vigor pelas 04h00 (hora local, 02h00 em Portugal Continental) de quarta-feira. Terá uma duração de 60 dias.
Joe Biden refere que os Estados Unidos. com a ajuda de França e de outros aliados, "acordou trabalhar com Israel e com o Líbano para garantir que o acordo é implementado".
"Desde que começou a guerra com o Hezbollah mais de 70 mil israelitas foram forçados a viver como refugiados no seu país e mais de 300 mil libaneses foram forçados a viver como refugiados no seu próprio país", afirmou.
O presidente dos Estados Unidos diz que "o que resta do Hezbollah e das outras organizações terroristas não vai conseguir ameaçar a segurança novamente".
Joe Biden refere que durante os próximos 60 dias o exército libanês e as forças de segurança do Estado irão mobilizar-se e assumir novamente o controlo do seu próprio território com o acordo de cessar-fogo.
"A infraestrutura do Hezbollah no sul do Líbano não vai ter permissão para ser reconstruída", reitera o presidente norte-americano.
"Tal como o povo Libanês merece um futuro de segurança e prosperidade, também o povo de Gaza o merece. As pessoas em Gaza têm passado por um inferno. O mundo deles foi destruído. Demasiados civis em Gaza sofreram muito" acrescenta.
“O Hamas recusou, durante meses e meses, negociar um cessar-fogo de boa-fé e um acordo de reféns. E agora o Hamas tem de fazer uma escolha. A única saída é libertar os reféns, incluindo os cidadãos americanos que detêm”.
Joe Biden indica ainda que durante o tempo que lhe resta enquanto presidente será passado no escritório a trabalhar "incansavelmente" para atingir este e outros objetivos, nos quais se incluem estabelecer o Estado da Palestina e atingir uma normalização das relações entre a Arábia Saudita e Israel.
[Notícia atualizada às 21h09]
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