Um homem de 33 anos foi detido, na quinta-feira, por ser suspeito de ter violado seis mulheres, com idades entre os 19 e os 28 anos, em vários pontos da cidade de Valência, em Espanha. Os crimes foram cometidos entre os dias 15 e 18 de agosto, depois de o cidadão argentino se ter identificado como polícia ou militar da Guardia Civil.
O agressor, que atravessava a cidade numa scooter elétrica, intimava as mulheres ao garantir-lhes que tinha acesso a todos os seus dados, ameaçando-as com consequências legais, caso não fizessem o que lhes ordenava, noticiou o Levante-EMV.
Depois de se identificar como polícia ou militar da Guardia Civil, o homem alegava ter de revistar as vítimas, momento em que cometia os crimes. Uma vez que tinha uma barba farta e usava gíria policial, as mulheres – quatro espanholas, uma boliviana e uma italiana – equacionaram que, quando muito, o indivíduo tinha ligações às autoridades.
Foi a descrição feita pelas vítimas que levou à detenção do homem, que foi acusado de seis crimes de agressão sexual (dois dos quais agravados), de usurpação de funções públicas e de roubo.
O delito mais gravoso terá sido cometido contra uma trabalhadora sexual com situação irregular em Espanha, que foi violada e ameaçada de morte. Após o crime, o homem fugiu com a roupa interior e com o telemóvel da vítima.
As autoridades levaram a cabo uma busca domiciliária na residência do suspeito, onde foram encontrados vários objetos das vítimas, que já lhes foram devolvidos.
A polícia confirmou ainda que o argentino não tem qualquer ligação às forças de segurança, tendo conhecimento da gíria policial somente por ter sido identificado várias vezes por outros crimes.
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