Netanyahu enfatizou a amizade de Kirk para com Israel e o empenho na defesa dos valores "judaico-cristãos".
Através das redes sociais, o primeiro-ministro israelita disse que Charlie Kirk foi assassinado por falar a verdade e defender a liberdade.
"Um amigo corajoso de Israel, lutou contra as mentiras e manteve-se firme na defesa da civilização 'judaico-cristã'. Falei com ele há apenas duas semanas e convidei-o a vir a Israel", escreveu Benjamin Netanyahu.
O ataque a tiro ocorreu num auditório da Universidade de Utah Valley, onde Kirk participava num evento perante cerca de três mil estudantes e apoiantes.
Segundo as autoridades, um atirador disparou, possivelmente a partir de um telhado, um único tiro que atingiu o ativista no pescoço, causando-lhe a morte pouco depois de ter sido transportado para o hospital.
Nas últimas horas, alguns dos principais ministros do governo israelita também se juntaram à condenação do assassinato.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Saar, afirmou que Kirk foi assassinado por ser um "bravo" guerreiro pela verdade e pela liberdade.
"A conspiração entre a esquerda global e o islamismo radical é o maior perigo que a humanidade enfrenta hoje. Charlie Kirk viu o perigo e alertou sobre os perigos. As balas de um assassino desprezível atingiram-no. Obrigado, Charlie, pelo apoio a Israel e pela luta por um mundo melhor", escreveu nas redes sociais o ministro da Segurança Interna israelita, Itamar Ben Givir.
Charlie Kirk, de 31 anos, foi o fundador da Turning Point USA, uma organização conservadora concentrada no ativismo universitário.
Nascido em Arlington Heights, um subúrbio de Chicago, Kirk era oriundo de uma família da classe média e desde jovem demonstrou interesse pela política.
Kirk, que apoiava o porte de armas de fogo, tornou-se numa das vozes mais conhecidas do movimento jovem conservador nos Estados Unidos próximo do Presidente Donald Trump.
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