Ucrânia? Trump diz que ainda não foram discutidas garantias de segurança

O Presidente norte-americano disse hoje que ainda não foram discutidos os detalhes das garantias de segurança que Washington e países europeus forneceriam à Ucrânia para evitar novas invasões russas, após o fim da guerra.

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© MANDEL NGAN/AFP via Getty Images

Lusa
25/08/2025 19:27 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Não sabemos que garantias de segurança [seriam implementadas], porque nem discutimos os detalhes, e vamos ver. Em primeiro lugar, a Europa vai dar-lhes garantias de segurança significativas, e devem fazê-lo, porque estão ali mesmo [ao lado da Ucrânia], mas vamos participar como reforços. Vamos ajudá-los", afirmou Donald Trump à imprensa na Casa Branca.

 

Trump respondia a um jornalista que lhe perguntou sobre os detalhes do plano que o líder norte-americano sugeriu e que envolve um possível apoio aéreo dos Estados Unidos e um contingente europeu em território ucraniano depois de Kyiv e Moscovo terem acordado o fim da guerra causada pela invasão russa, em fevereiro de 2022.

Moscovo disse que não aceitará tal mecanismo de forma alguma, e essa pode ser uma das razões pelas quais a Rússia pode estar a atrasar uma cimeira entre o Presidente russo, Vladimir Putin, e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, que Trump está a tentar impulsionar.

Questionado por que razão Putin parece estar a dar sinais de não querer realizar tal cimeira, Trump respondeu que o líder russo não quer ver Zelensky "porque não gosta dele".

"O facto de ele [Putin] ter ido ao Alasca, o nosso país, eu acho, foi um grande sinal de que ele quer alcançá-lo", acrescentou Trump, em referência à cimeira que realizou com o líder russo em 15 de agosto naquele território norte-americano.

"Não foi fácil para ele ir para o Alasca, sabe, vir para cá. Mas o facto de ele ter aparecido para uma reunião tão bem-sucedida, foi um dia muito bem sucedido para outras questões", disse o republicano.

Trump adiantou que Washington e Moscovo também estão a manter conversações sobre não proliferação e controlo de arsenais de mísseis e armas nucleares e o tratado New START, o único ainda em vigor entre os dois países, que expira em fevereiro do próximo ano.

"Mísseis, limites nucleares. Estamos a falar de muitas coisas diferentes. Estamos a falar de limitar as armas nucleares. Vamos incluir a China nisso", explicou em declarações à imprensa.

Trump sublinhou que os Estados Unidos estão no topo da lista dos países com mais armas nucleares. "Somos os que mais temos. A Rússia é a segunda e a China a terceira", disse.

No entanto, alertou para o crescente arsenal de Pequim.

"A China está muito atrasada, mas vai alcançar-nos em cinco anos", sublinhou o Presidente norte-americano.

Leia Também: "É uma honra". Trump diz que lhe chamam "o presidente da Europa"

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