Alta Centralizada do Hospital de Braga "rentabilizou camas disponíveis"

Ao todo, foram poupadas, ao longo do primeiro ano de existência do sistema, 6 mil horas na gestão de camas para o internamento de utentes.

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© Hospital de Braga

Natacha Nunes Costa
09/10/2024 12:08 ‧ 09/10/2024 por Natacha Nunes Costa

País

Saúde

Mais de seis mil horas foram poupadas, ao longo do último ano, na gestão de camas para o internamento de utentes, no Hospital de Braga, com a Alta Centralizada, revelou a unidade hospitalar, esta quarta-feira, num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

 

Este sistema, "pioneiro em Portugal", arrancou em Braga em outubro de 2023, tornando "mais eficiente o processo da alta clínica dos utentes e rentabilizou o número de camas disponíveis".

Segundo o Hospital de Braga, o espaço da Alta Centralizada permite receber 15 utentes em simultâneo, cuja alta clínica tenha sido atribuída, enquanto aguardam pelo transporte ou familiares e acompanhantes.

Um ano após entrar em funcionamento, este novo espaço deu resposta a cerca de 2.060 utentes, que ali permaneceram, em média, 3 horas. Este período permitiu antecipar a admissão de outros utentes.

"Habitualmente, a admissão diária é efetuada antes da alta do mesmo equivalente de utentes. Esta medida tornou eficiente a gestão das camas do internamento do nosso Hospital, disponibilizando-as mais rapidamente, de forma a poder atribuí-las a novos utentes, para a realização de atos programados ou urgentes", explicou Gonçalo Alves, Enfermeiro Diretor da ULS Braga, na mesma nota.

Na opinião do enfermeiro, a Alta Centralizada é assim "uma medida eficaz para enfrentar uma situação complexa e multifatorial" e "permite humanizar o processo em que os utentes e profissionais estão envolvidos, proporcionando-lhes maior conforto durante sua estadia" no hospital.

O projeto concretizou resultados positivos para a instituição, "por uma maior otimização de recursos, aumento da eficiência na ocupação das camas e, simultaneamente, uma significativa melhoria na humanização dos cuidados prestados".

A elevada procura e a necessidade de promover uma maior acessibilidade aos cuidados de saúde prestados pela Unidade Local de Saúde de Braga, reforçam a importância de dar continuidade ao projeto, que vem respondendo à taxa de ocupação média superior a 95%, no Hospital de Braga.

Paralelamente, o projeto acompanha o cenário da emissão das altas clínicas, atribuídas, na sua generalidade, no período da tarde, e em alguns casos, já no período noturno.

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