O Zandvoort Park acolhe o GP dos Países Baixos de Fórmula 1, que no fim de semana que se aproxima marca o regresso da categoria rainha às pistas depois da habitual pausa de verão.
Num ano que está a ser dominado pela McLaren, estão por disputar pouco menos de metade das 24 rondas previstas - dez, para ser mais concreto.
Oscar Piastri vai na frente
Na chegada à pausa de verão, a liderança do Mundial de pilotos é de Oscar Piastri. O australiano da McLaren soma seis vitórias em 14 rondas, mas tem apenas mais nove pontos do que o colega de equipa Lando Norris - que foi para a pausa com o doce sabor da vitória no GP da Hungria.
A dupla da formação de Woking está a dominar a temporada até agora, concentrando 11 triunfos dos 14 possíveis.
Max Verstappen (Red Bull), campeão nas últimas quatro épocas, não está a ter argumentos para acompanhar os rivais. Já obteve duas vitórias e está em terceiro, mas a distantes 97 pontos do topo. Quem também já venceu este ano foi George Russell (Mercedes), quarto classificado com um atraso de apenas 15 pontos para Verstappen.
No que aos construtores diz respeito, encontramos a McLaren mais do que isolada na dianteira. Os britânicos já acumulam 559 pontos e podem até bater um novo recorde de pontuação caso mantenham a toada. A vantagem para a segunda classificada, Ferrari, está nos 299 pontos. Em terceiro está a Mercedes, enquanto a Red Bull é apenas quarta. Tudo indica que a maior luta neste particular será pelo segundo posto e não pelo título, tal a vantagem da McLaren.
O que falta disputar?
Os pilotos e equipas ainda têm pela frente dez rondas até ao fim da época, em circuitos muito diferentes - entre clássicos do calendário, traçados citadinos e outros modernos de grandes dimensões, não faltando provas noturnas e outras no calor do Médio Oriente.
O recomeço é no peculiar Zandvoort Park, palco do GP dos Países Baixos. No ano passado, Lando Norris venceu esta prova pela primeira vez, colocando um ponto final ao domínio do homem da casa, Max Verstappen (que, na altura, cortou a meta em segundo).
Depois, o paddock ruma logo à 'Catedral da Velocidade', Monza, para o GP de Itália na semana seguinte. É a jornada caseira da Ferrari, que este ano ainda não venceu.
Na sequência, a 'caravana' viaja a Baku para o GP do Azerbaijão, no primeiro de dois circuitos citadinos consecutivos. A seguir será o já tradicional GP de Singapura nas ruas da área da Marina Bay.
Da Ásia, a Fórmula 1 deslocar-se-á depois para as Américas, onde passará os meses de outubro e novembro com o GP dos Estados Unidos da América no moderno circuito de Austin a dar início a este capítulo.
De seguida, será o GP da Cidade do México no Autódromo Hermanos Rodríguez diante dos sempre fervorosos adeptos mexicanos, antes do GP de São Paulo em Interlagos no Brasil.
O périplo americano encerra com a terceira edição do GP de Las Vegas, marcado pelo glamour da 'The Strip' na maior cidade do Nevada.
O final de temporada será no Médio Oriente, com o GP do Catar a anteceder o tradicional encerramento em Abu Dhabi no circuito de Yas Marina de 5 a 7 de dezembro. E é lá que poderá ser conhecido o campeão, tendo em conta as curtas distâncias que têm separado Oscar Piastri e Lando Norris na luta pelo título.
Calendário da Fórmula 1 até ao fim da época
- 29 a 31 de agosto: GP dos Países Baixos (Zandvoort Park, Países Baixos)
- 5 a 7 de setembro: GP de Itália (Monza, Itália)
- 19 a 21 de setembro: GP do Azerbaijão (Baku, Azerbaijão)
- 3 a 5 de outubro: GP de Singapura (Marina Bay, Singapura)
- 17 a 19 de outubro: GP dos EUA (Circuito das Américas«, EUA)
- 24 a 26 de outubro: GP da Cidade do México (Autódromo Hermanos Rodríguez, México)
- 7 a 9 de novembro: GP de São Paulo (Autódromo José Carlos Pace, Brasil)
- 20 a 22 de novembro: GP de Las Vegas (Las Vegas, EUA)
- 28 a 30 de novembro: GP do Catar (Lusail, Catar)
- 5 a 7 de dezembro: GP de Abu Dhabi (Yas Marina, Emirados Árabes Unidos)
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