O Sporting reservou, na noite de terça-feira, o primeiro de quatro lugares na final four da Taça da Liga, com um triunfo ante o Nacional (3-1), no primeiro jogo da renovada competição. Com Rúben Amorim com um pé fora de Alvalade, e com possível viagem marcada para Manchester, para orientar o United, o ainda treinador leonino tentou gerir a condição física da equipa, mas acabou por ter de recorrer ao plano A.
Após um nulo nos primeiros 45 minutos, o marcador foi apenas inaugurado no segundo tempo e com Viktor Gyokeres (quem mais?) em destaque.
Morten Hujlmand até abriu as contas, mas rapidamente o goleador sueco assumiu protagonismo, no meio da nostalgia em Alvalade, perante a possível saída do treinador que devolveu o título de campeão aos leões, com dois golos em dois lances de bola parada: um penálti e um livre direto.
Vamos aos destaques de uma "noite estranha" - expressão usada por Rúben Amorim - com claro tom de despedida.
A figura
Viktor Gyokeres até começou o jogo no banco de suplentes, para ser poupado, mas teve de entrar em ação logo após o intervalo e depressa mostrou serviço. O sueco ampliou a vantagem leonina aos 65 minutos, de grande penalidade, e repetiu a 'graça' aos 70', com um livre direto que quase furava as redes à guarda de Lucas França.
Olhando para os números, pouco há a dizer: 16 golos em 15 jogos nesta temporada e 59 na globalidade da passagem por Alvalade.
A surpresa
O Nacional mostrou-se pouco em Alvalade, mas ganhou outra ousadia no segundo tempo, muito por graças a Luís Esteves, que esteve sempre muito interventivo e determinado em dar outra dinâmica ofensiva ao conjunto insular.
A desilusão
Conrad Harder foi aposta de Amorim para esta partida, mas esteve sempre longe de poder fazer 'estragos' em Alvalade. Na primeira parte mal se viu e na segunda até foi aparecendo, mas sem grandes ocasiões para visar a baliza insular.
Os treinadores
Rúben Amorim
Como já havia anunciado, o técnico leonino fez várias alterações no onze a pensar no (calendário). No entanto, Amorim teve de se socorrer dos 'pesos pesados' para levar de vencida o Nacional, acabando por ver o Sporting aproximar-se do nível exibicional habitual no segundo tempo.
Tiago Margarido
Optou por ir à Alvalade com um bloco baixo, com o Nacional a apresentar-se, em vários momentos, com uma linha defensiva com seis jogadores. Depois do segundo golo, os insulares soltaram-se das amarras e mostraram argumentos para ferir o Sporting, mas ao mesmo tempo não tiveram forças para aguentar o 'furação Gyokeres'.
O árbitro
A noite de Hélder Carvalho foi bastante tranquila e nos lances mais duvidosos esperou pelo veredito do VAR. Nada a apontar.
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