O Ministério da Defesa disse que foram abatidos 27 aeronaves não tripuladas na região de Kursk, que tem estado parcialmente ocupada pelas tropas ucranianas desde agosto.
Também foram abatidos quatro 'drones' sobre Lipetsk, três sobre Belgorod e um em Bryansk e Orlov, uma região a 300 quilómetros de Moscovo, disse o ministério, citado pela agência espanhola EFE.
Kursk e Bryansk foram os alvos, durante a semana, dos dois primeiros ataques ucranianos com mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Em resposta, Moscovo lançou na quinta-feira pela primeira vez um míssil balístico hipersónico Oreshnik contra uma fábrica de armas na região de Dnipro, no leste da Ucrânia.
Horas depois do disparo, o Presidente russo, Vladimir Putin, falou à nação para responsabilizar o Ocidente pela escalada do conflito.
Putin afirmou que a guerra na Ucrânia assumiu agora um "caráter global" e ameaçou atacar qualquer país cujos mísseis de longo alcance fossem usados contra território russo.
O líder russo ordenou a invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.
Desde então, declarou como anexadas à Federação Russa as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson, depois de ter anexado a Crimeia em 2014.
A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.
Kiev exige a retirada das tropas russas de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, como pré-condição para eventuais negociações para terminar os combates.
O balanço de baixas civis e militares da guerra russa contra a Ucrânia está por contabilizar, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que serão muito elevadas.
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