O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, revelou, esta sexta-feira, que o clube portista estava a trabalhar no regresso de Diogo Jota ao Dragão, na época 2026/27.
Em conversa com a CNN Portugal depois de ter estado presente no velório de Diogo Jota e André Silva, que decorrer na Capela da Ressureição, em Gondomar, o presidente portista deu conta que estava a conversar com o agente português Jorge Mendes para tentar o regresso do avançado internacional português, que vestiu de azul e branco em 2016/17, por empréstimo do Atlético Madrid.
"Infelizmente, estávamos a trabalhar com o agente Jorge Mendes no regresso de Diogo Jota a partir de 2026/27. Fiz questão de transmitir ao Diogo Jota essa mensagem, através do agente que esteve no casamento. Era um sonho para todos os portistas que isso tivesse acontecido", disse André Villas-Boas, em declarações à CNN Portugal.
Já antes, e depois de ter marcado presença no velório, o líder portista revelou que os dois irmãos foram homenageados simbolicamente com cartões de sócio do FC Porto, num gesto de reconhecimento e proximidade com o clube.
"Fizemos intenção de deixar aqui os dois cartões de sócio. O Diogo não era sócio e tornou-se hoje. No caso do André, recuperámos as quotas e trouxemos o cartão para homenagear a família. É um momento terrível para todos. Condolências para todos, aos companheiros do Liverpool, do Wolverhampton, do Gondomar, do Paços de Ferreira e do Penafiel, que também perderam um grande companheiro. É trágico e merece um momento de reflexão", afirmou.
"Passaram pelo FC Porto e viemos prestar as devidas condolências. Temos o Diogo com esta história nos seniores, mas temos o André Silva com grande história nas camadas jovens, desde os infantis até aos sub-19, e é assim acarinhado pelas equipas técnicas. Resta carregar as boas memórias, por tudo o que o Diogo representa, não só dentro de campo como fora. Vai ser bem recordado como o seu irmão. É uma dor insuportável", manifestou.
Diogo Jota, que morreu na quinta-feira num trágico acidente de viação em Espanha, ao lado do irmão, vestiu a camisola dos dragões em 2016/17, cedido pelo Atlético de Madrid. Fez nove golos e quatro assistências em 38 jogos.
O jogador do Liverpool, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, morreram na quinta-feira de madrugada, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
O avançado internacional português jogava no Liverpool, emblema que representava há cinco épocas e pelo qual venceu uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra e duas Taças da Liga, sagrando-se ainda campeão do Championship, o segundo escalão inglês, com o Wolverhampton.
Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, o avançado representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido pelos espanhóis ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas.
Na principal seleção portuguesa, Diogo Jota somou 49 internacionalizações e 14 golos, tendo conquistado duas edições da Liga das Nações, a mais recente no mês passado, em Munique.
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