A antiga vice-presidente dos Estados Unidos da América Kamala Harris está ser criticada após ter partilhado uma mensagem 'sombria' no dia 4 de julho - Dia da Independência dos Estados Unidos -, e por ter cortado Joe Biden da fotografia.
"Este 4 de Julho, estou a tirar um tempo para refletir. As coisas estão difíceis. E, provavelmente, vão piorar antes de melhorar. Mas, eu amo o meu país e quando amamos algo, lutamos por isso. Juntos, iremos continuar a lutar pelos ideais da nossa nação", escreveu na rede social X (antigo Twitter).
A publicação foi acompanhada por uma fotografia de Harris e do seu marido, Doug Emhoff, no 4 de Julho do ano passado, quando ainda estava na Casa Branca. Ao lado estava Joe Biden, que acabou por ser cortado da imagem.
This Fourth of July, I am taking a moment to reflect. Things are hard right now. They are probably going to get worse before they get better.
— Kamala Harris (@KamalaHarris) July 4, 2025
But I love our country — and when you love something, you fight for it. Together, we will continue to fight for the ideals of our nation. pic.twitter.com/pYxJVw0fiD
As reações não tardaram a surgir pela Internet com Link Lauren, ex-conselheiro da campanha presidencial de Robert F. Kennedy Jr, a escrever: "A Kamala cortar o Joe é muito simbólico". Lauren partilhou ainda uma foto onde é possível ver o casal, acompanhado de Joe e Jill Biden.
Kamala cropping Joe out is very symbolic https://t.co/I0HgkKMGPw pic.twitter.com/h7TmMPMLsD
— Link Lauren (@itslinklauren) July 4, 2025
"Sinto-me grato por não termos acabado com uma presidente que partilha que 'as coisas vão ficar piores' no 4 de Julho", "Entre outras razões é por isto que [Kamala] não é presidente", "Kamala estabelece um novo recorde para a pior mensagem do 4 de Julho de sempre", escreveram vários internautas na publicação da antiga vice-presidente dos Estados Unidos.
Houve, no entanto, comentários positivos de internautas que apoiam Harris, pedindo para que "não pare de lutar" e houve ainda quem entendesse que a palavra 'lutar' é um indicativo de que a democrata irá concorrer às presidenciais de 2028.
Note-se que a democrata Kamala Harris foi a opositora do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, que aconteceram em novembro. Trump superou os 270 votos necessários no colégio eleitoral.
Trump conseguiu ainda vencer pela primeira vez o voto popular numa eleição, algo que não conseguiu nem em 2016 contra Hillary Clinton nem em 2020 contra Biden e que os republicanos não conseguem há duas décadas.
O atual presidente dos Estados Unidos irá concluir o seu mandato aos 82 anos, em janeiro de 2029. Trump chegou mesmo a fazer história, uma vez que foi um facto inédito alguém condenado por um crime ter ganhado as eleições presidenciais nos Estados Unidos.
Donald Trump, que no seu primeiro mandato ocupou o número de presidente número 45, cumpre o seu segundo mandato como presidente número 47.
O único caso de um presidente que cumpriu dois mandatos não consecutivos foi o de Grover Cleveland, que esteve na Casa Branca entre 1885 e 1889, ano em que perdeu as eleições, e regressou ao poder no período de 1893-1897.
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