Ex-deputado do Chega interrogado (pela 1.ª vez) por furto de malas

Miguel Arruda, ex-deputado do Chega, entrou e saiu do tribunal em silêncio. O açoriano foi interrogado, pela primeira vez, no âmbito do processo que investiga o alegado furto de malas nos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada.

Miguel Arruda, Chega,

© Facebook/Miguel Taveira Arruda

Natacha Nunes Costa
04/07/2025 12:20 ‧ há 6 horas por Natacha Nunes Costa

País

Chega

O antigo deputado do Chega Miguel Arruda foi inquirido na quinta-feira, 3 de julho, pelo Ministério Público (MP), no âmbito do processo que investiga o alegado furto de malas nos aeroportos de Lisboa e de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores.

 

De acordo com a RTP Açores, o ex-parlamentar não prestou declarações aos jornalistas nem à chegada, nem à saída do Campus de Justiça, em Lisboa.

A defesa, já segundo a SIC Notícias, pouco adiantou. "O processo está em segredo de Justiça. [Miguel Arruda] foi ouvido e prestou os esclarecimentos que achou por bem prestar. Não tenho mais nada a dizer”, afirmou o advogado José Manuel de Castro.

Recorde-se que o ex-parlamentar foi constituído arguido a 21 de janeiro, depois da Polícia de Segurança Pública (PSP) ter feito buscas nas suas casas de Lisboa e de São Miguel e ter encontrado "várias malas" não só nestas residências como no gabinete de Miguel Arruda, na Assembleia da República.

O antigo deputado do Chega responde por oito crimes de furto qualificado com penas de até cinco anos de prisão.

É suspeito de ter roubado, durante vários meses, malas dos tapetes de recolha de bagagens quando chegava ao aeroporto de Lisboa para trabalhar na Assembleia da República e quando regressava a casa, no aeroporto de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores.

As autoridades suspeitam que Miguel Arruda usava uma plataforma online de vendas em segunda mão para vender os itens que encontrava dentro das malas.

Depois de analisadas as provas, e ouvidas as declarações de Miguel Arruda, o Ministério Público terá de concluir se o inquérito é arquivado ou se há indícios suficientes para avançar com uma acusação.

Leia Também: Ex-deputado do Chega Miguel Arruda ouvido em tribunal na próxima semana

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