Jennifer Geerlings-Simons foi hoje eleita presidente do Suriname, tornando-se, aos 71 anos, na primeira mulher a liderar este país sul-americano, num sufrágio em que era a única candidata ao cargo.
Foi eleita pelo parlamento, depois de o Partido Nacional Democrático (PND), ao qual pertence, se ter aliado a cinco pequenos partidos para conseguir os dois terços de votos necessários para aceder à Presidência do Suriname.
Segundo a agência de notícias France-Press (AFP), a primeira mulher a liderar o país sucede a Chan Santokhi, do Partido Progressista da Reforma (VHP), movimento que nas eleições legislativas de 25 de maio obteve 17 dos 51 lugares parlamentares, menos um do que o PND, e que não indicou um candidato à Presidência.
A investidura de Geerlings-Simons para um mandato de cinco anos está prevista para 16 de julho.
O Suriname, uma antiga colónia neerlandesa fustigada por rebeliões e golpes de Estado desde que se tornou independente em 1975, dispõe de importantes reservas petrolíferas descobertas recentemente.
Leia Também: Linhas aéreas da Tanzânia e Suriname proibidas de voar para a UE