O plano do grupo guerrilheiro incluiria ataques massivos contra instalações militares e da polícia, assim como infraestruturas críticas, como oleodutos, autoestradas, torres de energia, mas também bancos e edifícios governamentais, de acordo com as agências de informações colombianas.
Por este motivo, as autoridades colombianas reforçaram a presença do Exército e da polícia nos principais centros urbanos e cidades rurais onde o grupo de extrema-esquerda atua com maior frequência.
Os departamentos identificados como de maior risco são Bolívar, Chocó, Cauca, Arauca, Nariño, Antioquia, o nordeste de Boyacá, além das zonas rurais do Vale do Cauca e da região de Catatumbo, onde a violência se intensificou nos últimos meses devido aos confrontos com dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), grupo guerrilheiro que já assinou um acordo de paz com o Governo em 2016.
As Forças Armadas da Colômbia já informaram sobre os primeiros ataques contra as suas tropas. Numa zona rural do município de Calamar, em Guavire, os militares foram atacados com um 'drone', embora não haja registo de vítimas. Em Saravena, no município de Arauca, um polícia foi ferido a tiro, enquanto em Tame um oleoduto foi alvo de uma bomba, noticiou a rádio Caracol.
As negociações com o ELN foram uma das principais iniciativas do Presidente colombiano, Gustavo Petro, após assumir o cargo em 2022. No entanto, com o passar do tempo, o diálogo foi interrompido devido aos ataques da guerrilha, que criticou o Governo por não cumprir alguns dos acordos precários assinados.
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