"Um acordo comercial deve ser vantajoso para todas as partes e só quando os interesses da Índia forem protegidos - o interesse nacional prevalecerá sempre -; tendo isso em mente, se for alcançado um bom acordo, a Índia estará sempre disposta a trabalhar com os países desenvolvidos", afirmou Goyal num evento comercial em Nova Deli, na sexta-feira à noite.
O ministro acrescentou que "a Índia nunca entra em acordos comerciais com base em cronogramas ou pressões de tempo".
O diário britânico Financial Times informou na terça-feira que a Índia e os Estados Unidos poderão fechar um acordo comercial provisório esta semana, dias antes do término da pausa tarifária, que o Presidente norte-americano, Donald Trump, fixou até ao próximo dia 09.
"Um acordo só é aceite quando está totalmente maduro, bem negociado e é do interesse nacional", disse Goyal.
Além dos Estados Unidos, o ministro do Comércio mencionou que a Índia também está em conversações comerciais com a União Europeia (UE), Nova Zelândia, Omã, Chile e Peru.
As negociações entre a Índia e os Estados Unidos ganharam ímpeto nos últimos meses, principalmente após a tomada de posse de Trump como Presidente dos Estados Unidos.
Apesar da relação entre o Presidente norte-americano e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, Trump considerou - antes da pausa nas negociações tarifárias - a Índia "um grande rufia" em matéria comercial, o que levaria Washington a impor a Nova Deli em abril "tarifas recíprocas" de até 26%. Os Estados Unidos são o maior parceiro comercial da Índia.
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