Diogo Jota e o irmão André Silva morreram durante a madrugada desta quinta-feira na região de Zamora, em Espanha, vítimas de um acidente de carro. O primeiro encontrava-se a regressar a Liverpool depois das férias e, como não podia viajar de avião devido a uma operação pulmonar bastante recente, deslocou-se de automóvel até Santander, para depois apanhar um barco para atravessar o Canal da Mancha e regressar a Inglaterra. Ao seu lado, estava o irmão, que jogava no Penafiel, naquela que viria ser a última viagem de ambos.
Este não é caso único a envolver jogadores de futebol. Em fevereiro de 1990, a morte de Zé Beto, aos 29 anos, chocou o mundo do futebol. O guarda-redes português, com carreira praticamente feita no FC Porto, perdeu o controlo do seu Golf Cabriolet e embateu violentamente contra o separador da A1. A morte foi imediata, dado que o separador decapitou o guarda-redes, ao passo que a mulher e o filho saíram, de forma milagrosa, do acidente com ferimentos ligeiros.
Apenas quatro anos mais tarde, novo jogador do FC Porto morreu na estrada. Rui Filipe, então com 26 anos, envolveu-se num violento despiste em Escapães, Santa Maria da Feira, pelas 6h30 da manhã. Na viatura, seguia a namorada e um casal amigo, com quem tinha estado a celebrar, nessa noite, o aniversário do irmão. Os passageiros sofreram bastantes lesões, mas saíram com vida.
Em 2019, José Antonio Reyes, antigo jogador de Sevilha, Arsenal, Real Madrid e Atl. Madrid, e que, em 2008/09, tinha representado o Benfica de Quique Flores, sofreu um acidente de viação fatal durante a manhã, numa autoestrada entre Sevilha e Utrera. O carro, um Mercedes Brabus S550 de 380 CV, saiu da sua via de circulação, acabando o veículo por se incendiar momentos depois.
O Diário de Sevilla informou que o carro, do qual era proprietário José Antonio Reyes, então com 35 anos, terminou em chamas, sendo que o corpo do jogador, assim como o do primo, estavam totalmente carbonizados, quando a polícia e os bombeiros chegaram ao local do acidente. À margem destas duas vítimas, a bordo do veículo também ia outro primo do ex-avançado do Benfica, Juan Manuel Calderón, que saiu do carro pelo seu próprio pé, mas com 60% do corpo queimado. Calderón acabou por não sobreviver aos ferimentos, e no Hospital Virgen del Rocío foi transmitida a informação da sua morte.
Em março deste ano, a Oliveirense, da II Liga, lamentou a morte de Yvann Martins, aos 19 anos, vítima de um acidente de viação, que ocorreu na A41, junto a um túnel em Gondomar.
Leia Também: EM DIRETO: Sucedem-se as reações à morte de Jota. Velório acontece hoje