Teerão anuncia reabertura total do espaço aéreo. "Prontos a operar voos"

O Irão anunciou hoje a reabertura do seu espaço aéreo, incluindo sob Teerão, que tinha sido encerrado em 13 de junho, o primeiro dia da guerra com Israel.

aeroporto teerão

© Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images

Lusa
04/07/2025 00:01 ‧ há 8 horas por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Os aeroportos internacionais de Mehrabad e Imam Khomeini, em Teerão, bem como os do norte, leste, oeste e sul do país, foram reabertos e estão prontos para operar voos", anunciou a agência noticiosa oficial iraniana IRNA.

 

O espaço aéreo iraniano foi completamente encerrado a 13 de junho, após o início do ataque sem precedentes de Israel ao Irão.

Em 25 de junho, um dia após o cessar-fogo anunciado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, os voos foram gradualmente retomados, mas apenas no leste do país.

O Irão alargou depois a reabertura do seu espaço aéreo às companhias aéreas estrangeiras que sobrevoavam o seu território em 28 de junho.

A agência de notícias IRNA especificou hoje que apenas os aeroportos de Isfahan (centro) e Tabriz (noroeste), duas cidades repetidamente alvos de ataques israelitas, vão permanecer encerrados até que a infraestrutura esteja novamente operacional.

Em 13 de junho, Israel lançou uma ofensiva militar contra o Irão --- que respondeu disparando mísseis e drones contra território israelita ---, seguida poucos dias depois, a 22 de junho, por uma série de bombardeamentos dos Estados Unidos contra três instalações nucleares iranianas.

Um cessar-fogo foi assinado a 24 de junho e, apesar de ter sido violado poucas horas depois de entrar em vigor, é considerado como estando ainda ativo.

Israel disse que a sua ofensiva tinha como objetivo combater o alegado programa de armas nucleares de Teerão, com ataques lançados apenas dois dias antes de uma nova reunião agendada entre o Irão e os Estados Unidos para tentar chegar a um novo acordo sobre o programa nuclear do Irão.

O programa, que foi alvo de um acordo assinado em 2015, foi rapidamente desenvolvido depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado, em 2018, durante o seu primeiro mandato, a retirada unilateral do pacto, que incluía inúmeras inspeções e limitações ao programa de Teerão.

Leia Também: Putin apelou a Trump para uma solução "diplomática" do conflito

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