Os investigadores da polícia disseram hoje, numa conferência de imprensa em Straubing, sul da Alemanha, que o motivo exato do ataque, ocorrido perto da cidade de Strasskirchen, é ainda desconhecido.
O porta-voz do Ministério Público de Regensburg, Thomas Rauscher, anunciou que foram encontrados três tipos diferentes de narcóticos no sangue do agressor, que poderia estar em surto psicótico quando atacou os passageiros, três dos quais eram também sírios e o quarto alemão.
No entanto, uma motivação extremista ainda não pode ser descartada, uma vez que, segundo uma testemunha, o alegado agressor rezou antes de cometer o ataque e proferiu as palavras "Allahu Akbar" (Deus é grande), disse Rauscher, embora esta informação ainda não tenha sido confirmada.
Atualmente, acredita-se que o agressor não conhecia as vítimas, uma das quais se encontra em estado grave, embora sem risco de vida.
O porta-voz do Ministério Público disse que o suspeito poderá ser acusado de tentativa de homicídio doloso contra duas das vítimas, dois homens com 38 e 24 anos, e duas acusações de ofensas corporais graves contra outros dois homens, de 15 e 51 anos.
No entanto, ainda não se sabe quando é que o detido poderá comparecer perante o juiz de instrução, pois também ficou ferido no ataque, no qual utilizou com machado e um martelo.
O Gabinete Federal Austríaco para Estrangeiros e Asilo (BFA, na sigla em alemão) informou hoje que o alegado agressor recebeu proteção internacional naquele país em 2022 e lá reside oficialmente.
No entanto, depois de ter sido condenado em fevereiro e abril deste ano por ofensas corporais graves e tentativa de resistência à autoridade, o BFA abriu um processo contra o suspeito em maio para revogar o seu estatuto de refugiado.
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