Musk criará partido? Magnata faz sondagem (e diz ser "altura perfeita")

Elon Musk, que já fez parte do governo dos EUA, prometeu a criação de um partido caso a "bela lei" de Donald Trump fosse aprovada. Para já, fez uma sondagem, e, segundo os comentários, os utilizadores respondem "maioritariamente sim."

elon musk

© Kevin Dietsch/Getty Images)

Teresa Banha
04/07/2025 17:23 ‧ há 5 horas por Teresa Banha

Mundo

Elon Musk

O bilionário Elon Musk lançou, esta sexta-feira, uma sondagem na rede social X (antigo Twitter), na qual questiona os utilizadores sobre se deve ou não criar o 'America Party', um partido político por si já prometido, caso o plano fiscal e orçamental, entretanto aprovado na quinta-feira, tivesse 'luz verde'.

 

"O Dia da Independência é a altura perfeita para perguntar se querem a independência do sistema bipartidário. Devemos criar o 'America Party'?", escreveu numa publicação na plataforma, onde deixou a sondagem.

"Uma forma de o fazer seria concentrarmo-nos em apenas dois ou três lugares no Senado e em oito a dez distritos da Câmara", justificou, acrescentando que perante as "margens legislativas extremamente reduzidas", isso seria "suficiente para servir de voto decisivo em leis polémicas, garantindo que estas servem a verdadeira vontade do povo."

Nos comentários, é possível ver várias pessoas a incentivar a ideia, como também algumas a criticar, nomeadamente, um utilizador que escreve: "Claro que já fez a sondagem e a maioria das pessoas disse que sim. Está a tentar convencer-se completamente?" [Note-se que apenas dá para ver o resultado das sondagens caso os utilizadores votem].

A promessa da criação de um novo partido, que na tradução livre se chamaria 'Partido dos EUA', foi uma promessa feita pelo magnata da tecnologia, caso o plano fiscal de Trump fosse aprovado, o que aconteceu na quinta-feira.

"Se este projeto de lei insano sobre despesas for aprovado, o Partido da América será formado no dia seguinte", garantiu Musk no início da semana, explicando que os EUA precisavam de "uma alternativa ao unipartidarismo democrata-republicano, para que o povo tenha efetivamente uma VOZ."

Recorde-se que Musk demitiu-se no final de maio do cargo de chefe de eficiência da Casa Branca, após divergências com Trump sobre o projeto, que o executivo da Tesla e da SpaceX acredita que aumentará a dívida pública dos EUA.

"Para todos os membros do Congresso que fizeram campanha pela redução das despesas do governo e votaram imediatamente pelo maior aumento da dívida da história, tenham vergonha. E perderão as vossas primárias no próximo ano, mesmo que seja a última coisa que façam na Terra", destacou Musk então.

O empresário, que parece ter resolvido a sua disputa pessoal com Trump sobre o assunto, deixou claro que continua em desacordo com o projeto de lei, chegando mesmo a nomear dois membros da Câmara dos Representantes (câmara baixa do Congresso) que podem ser fundamentais para a aprovação do documento, Andy Harris, de Maryland, e Chip Roy, do Texas.

O que é, afinal, esta "bela lei" (como Trump lhe chama)?

Concretizadora de promessas de Donald Trump para o segundo mandato, como cortes de impostos e combate à imigração ilegal, a "grande e bela lei" do presidente norte-americano foi aprovada após demorado processo no Congresso e negociações de bastidores.

O pacote, com um total de quase 900 páginas, foi aprovado com 218 votos a favor (214 contra), tendo dois congressistas republicanos votado contra.

O gabinete de Trump anunciou de seguida que a lei será assinada na Casa Branca esta sexta-feira.

Durante a noite de trabalho, os líderes republicanos mantiveram a votação aberta durante quase seis horas, enquanto trabalhavam para obter 12 votos.

Dos cortes fiscais aos da Saúde, em que consiste a

Dos cortes fiscais aos da Saúde, em que consiste a "bela lei" de Trump?

Concretizadora de promessas de Donald Trump para o segundo mandato, como cortes de impostos e combate à imigração ilegal, a "grande e bela lei" do presidente norte-americano foi hoje aprovada, após demorado processo no Congresso e negociações de bastidores.

Lusa | 22:58 - 03/07/2025

O pacote estende os cortes de impostos do primeiro mandato de Trump (2017-2021), aumenta as despesas com a defesa e o controlo da imigração e reduz programas de assistência como o Medicaid, um seguro de saúde para os cidadãos com rendimentos mais baixos.

Está também prevista uma redução drástica no programa Snap, o principal auxílio alimentar do país, bem como a eliminação de muitos incentivos fiscais para as energias renováveis. O Senado fez algumas alterações, nomeadamente aos cortes do Medicaid.

Leia Também: Se plano fiscal de Trump for aprovado, Musk criará 'Partido América'

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas