A terceira temporada do fenómeno global 'Squid Game' já está disponível na Netflix e as primeiras reações não tardaram a aparecer: os fãs têm reagido menos bem ao final da série sul-coreana, demonstrando alguma desilusão.
Nesta senda, o criador da série, Hwang Dong-hyuk [ao centro, na imagem], já veio a público afirmar que o final escolhido não é o que tinha, inicialmente, planeado.
Segundo reporta a Variety, uma das mortes mais significativas da série não estava planeada, mas acabou por ser incluída por causa do aumento do sentimento de distopia existente no mundo.
"Quando estava a planear as temporadas 2 e 3, não tinha intenção de deixar morrer [uma determinada personagem]. A ideia que tinha em mente era que ele tinha de viver de uma forma ou de outra - talvez vencesse o jogo. Mas, ao longo do processo de escrita e ao olhar pelo que se passava pelo mundo, apercebi-me de que não poderia acabar assim", justificou Hwang Dong-hyuk.
O realizador sul-coreano explicou que, "vendo o que se passava no mundo", o arco de um sacrifício pessoal em prol de gerações futuras seria "mais apropriado".
Esta morte em específico é um dos detalhes que mais desagradou aos fãs da série, que têm recorrido às redes sociais para manifestar desilusão para com o culminar daquele universo (pelo menos, com sede na Coreia do Sul).
Ainda assim, a terceira temporada estreou-se no primeiro lugar nas tabelas das séries mais vistas da Netflix em todos os territórios onde o serviço está presente, indicador do sucesso da criação de Hwang Dong-hyuk.
Resta, agora, saber-se se a série terá (ou não) continuação ocidental, como tem sido antecipado pelas publicações especializadas - que colocam, até, David Fincher como possível realizador de uma versão americana.
Sobre esses rumores, não levanta o véu: "Tudo o que eu queria era um final com impacto e é apenas isso. Honestamente, não me disseram ainda nada, na Netflix, sobre o David Fincher realizar um 'Squid Game'. Mas ouvi os rumores, sim", disse.
Leia Também: 'Squid Game' é 'número um' na Netflix em todos os países (e há recordes)